quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Vitamina D dobra possibilidade de cura no tratamento

O "World Journal of Gastroenterology" de dezembro publica a mais recente confirmação do efeito benéfico da inclusão da vitamina D no tratamento da hepatite C ao ser utilizada conjuntamente a utilização do interferon peguilado e ribavirina. 

Em fevereiro de 2009 (dois anos atrás) comecei a falar sobre a importância da vitamina D para quem têm uma doença no fígado e durante o mesmo ano comecei a mostrar que aumentando o nível de vitamina D no organismo poderia ser possível aumentar a possibilidade de cura ao realizar o tratamento. Por divulgar os benefícios de uma vitamina e não de um medicamento recebi muitas criticas por parte de médicos, agora, com mais esse estudo todos aqueles que torciam o nariz não acreditando que uma simples e barata vitamina poderia aumentar as possibilidades de cura deverão rever, em beneficio dos infectados, seus conceitos. 


O novo estudo foi realizado em Israel para determinar se realmente a adição da vitamina D, um potente imunomodulador, melhora a resposta terapêutica no tratamento da hepatite C. 


Este foi um estudo de intenção de tratar prospectivo e randomizado, incluindo 72 pacientes infectados com o genotipo 1 da hepatite C que nunca tinham recebido qualquer tratamento anterior, os quais foram aleatoriamente distribuidos em dois grupos de estudo. 

Estudo da Abbott Sobre Tratamento para Hepatite C sem Interferon Apresenta Resultados Positivos


Abbott Park, Illinois, 15 de outubro de 2012 

A Abbott anuncia que os resultados iniciais do “Aviator”, estudo de fase 2b, com regime terapêutico livre de interferon para o tratamento de Hepatite C (VHC), demonstram resposta virológica sustentada por 12 semanas de tratamento em 99 por cento dos pacientes com Hepatite C sem tratamento prévio para a doença (“pacientes naïve”) e em 93 por cento dos pacientes que não responderam a esquemas anteriores de tratamento para o genótipo 1 (GT1).   Aos pacientes, foi administrada uma combinação dos medicamentos em fase de pesquisa ABT=450/r, ABT-267, ABT-333 e ribavirina por 12 semanas, conforme a análise dos dados observados de cada paciente.

Os resultados completos do estudo serão apresentados durante o Encontro Anual da Associação Americana para o Estudo de Doenças do Fígado (AASLD), que acontece em Boston, de 9 a 13 de novembro próximo. Os resumos já estão disponíveis no site www.aasld.org

“Existem importantes necessidades médicas ainda não supridas para o tratamento de hepatite C do genótipo 1, a forma mais comum de hepatite C nos EUA e Europa”, afirmou o médico Kris Kowdley, diretor do Centro de Excelência em Doenças do Fígado do Instituto de Doenças Digestivas do Centro Médico Mason da Virginia e professor de medicina na Universidade de Washington, em Seattle. “Os resultados deste estudo de fase 2b sugerem que a resposta virológica sustentada pode ser atingida sem o interferon em uma alta taxa dos pacientes com a infecção pelo genótipo tipo 1, incluindo pacientes que não responderam a tratamentos anteriores. Esta é uma notícia importante para continuarmos estudando novas opções de tratamentos para os pacientes”.

“Com base nesses resultados promissores, a Abbott escolheu um regime de tratamento de ação direta antiviral tripla, com e sem ribavirina, para a fase 3 do estudo”, informou o médico Scott Brun, vice-presidente da Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento de Doenças Infecciosas da Abbott. “Demonstrar a possibilidade de resposta virológica sustentada nestas populações de pacientes, sem o uso do interferon, é bastante encorajador”.